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1.
Pesqui. vet. bras ; 42: e06839, 2022. tab, ilus
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487686

ABSTRACT

This study describes the spontaneous and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol and warns about the effects of the administration of antibiotics to animals that receive ionophores in the feed as growth promoters. A batch with 1,200 finishing pigs fed a diet containing 30ppm of salinomycin received florfenicol (60ppm via feed) to control respiratory diseases. Twenty-seven pigs had difficulty walking, tip-toe walking, muscle tremors, and anorexia seven days after the start of treatment. Twenty-two animals died, 10 recovered, and two were sent to the Laboratory of Animal Pathology of CAV-UDESC to be necropsied. The experimental reproduction of the disease was carried out to clarify the possible influence of florfenicol on salinomycin poisoning using 12 pigs divided into four groups with three animals each, treated for 16 days with diets containing no additives (Group 1), 50ppm of salinomycin (Group 2), 40ppm of florfenicol (Group 3), and 50ppm of salinomycin and 40ppm of florfenicol (Group 4). Only animals in Group 4 became ill. The clinical disease was reproduced from the ingestion of 24.67mg/kg/LW of salinomycin and 19.74mg/kg/LW of florfenicol. Both natural and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol caused a condition of myopathy characterized in histology by hyaline degeneration and floccular necrosis of skeletal fibers, with macrophage infiltrate, associated with the figures of regeneration in skeletal muscles and multifocal areas of the proliferation of fibroblasts, being more intense in the longissimus dorsi and semimembranosus muscles. Therefore, florfenicol can cause the accumulation of ionophore salinomycin in the animal organism, resulting in a condition of toxic myopathy.


O presente trabalho descreve as intoxicações espontânea e experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol e alerta sobre os efeitos da administração de antibióticos aos animais que recebem ionóforos na ração como promotores de crescimento. Um lote com 1.200 suínos em fase de terminação, alimentados com ração contendo 30ppm de salinomicina, recebeu florfenicol (60ppm via ração) para o controle de doenças respiratórias. Sete dias após o início do tratamento, 27 suínos apresentaram dificuldade de locomoção, "caminhar em brasa", tremores musculares e anorexia. Vinte e dois animais morreram, 10 recuperaram-se e dois foram encaminhados ao Laboratório de Patologia Animal (CAV-UDESC) para serem necropsiados. Para esclarecer a possível influência do florfenicol na toxicidade da salinomicina foi realizada a reprodução experimental da doença utilizando 12 suínos, divididos em 4 grupos com 3 animais cada, tratados por 16 dias com rações contendo: Grupo 1 = sem aditivos, Grupo 2 = 50ppm de salinomicina, Grupo 3 = 40ppm de florfenicol e Grupo 4 = 50ppm de salinomicina e 40ppm de florfenicol. Somente os animais do Grupo 4 adoeceram. A doença clínica foi reproduzida a partir da ingestão de 24,67mg/kg/PV de salinomicina e 19,74 mg/kg/PV de florfenicol. Tanto a intoxicação natural quanto a experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol provocaram um quadro de miopatia caracterizado na histologia por degeneração hialina e necrose flocular das fibras esqueléticas, com infiltrado macrofágico, associada às figuras de regeneração na musculatura esquelética e áreas multifocais de proliferação de fibroblastos, sendo mais intensas nos músculos longissimus dorsi e semimembranoso. Conclui-se que, o florfenicol tem a capacidade de ocasionar o acúmulo do ionóforo salinomicina no organismo animal, resultando em um quadro de miopatia tóxica.


Subject(s)
Animals , Anti-Bacterial Agents/toxicity , Poisoning/veterinary , Ionophores/toxicity , Myotoxicity/etiology , Sus scrofa , Diet/veterinary , Animal Feed , Respiration Disorders/veterinary
2.
Pesqui. vet. bras ; 42: e06839, 2022. tab, ilus
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1356554

ABSTRACT

This study describes the spontaneous and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol and warns about the effects of the administration of antibiotics to animals that receive ionophores in the feed as growth promoters. A batch with 1,200 finishing pigs fed a diet containing 30ppm of salinomycin received florfenicol (60ppm via feed) to control respiratory diseases. Twenty-seven pigs had difficulty walking, tip-toe walking, muscle tremors, and anorexia seven days after the start of treatment. Twenty-two animals died, 10 recovered, and two were sent to the Laboratory of Animal Pathology of CAV-UDESC to be necropsied. The experimental reproduction of the disease was carried out to clarify the possible influence of florfenicol on salinomycin poisoning using 12 pigs divided into four groups with three animals each, treated for 16 days with diets containing no additives (Group 1), 50ppm of salinomycin (Group 2), 40ppm of florfenicol (Group 3), and 50ppm of salinomycin and 40ppm of florfenicol (Group 4). Only animals in Group 4 became ill. The clinical disease was reproduced from the ingestion of 24.67mg/kg/LW of salinomycin and 19.74mg/kg/LW of florfenicol. Both natural and experimental salinomycin poisoning associated with the use of florfenicol caused a condition of myopathy characterized in histology by hyaline degeneration and floccular necrosis of skeletal fibers, with macrophage infiltrate, associated with the figures of regeneration in skeletal muscles and multifocal areas of the proliferation of fibroblasts, being more intense in the longissimus dorsi and semimembranosus muscles. Therefore, florfenicol can cause the accumulation of ionophore salinomycin in the animal organism, resulting in a condition of toxic myopathy.(AU)


O presente trabalho descreve as intoxicações espontânea e experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol e alerta sobre os efeitos da administração de antibióticos aos animais que recebem ionóforos na ração como promotores de crescimento. Um lote com 1.200 suínos em fase de terminação, alimentados com ração contendo 30ppm de salinomicina, recebeu florfenicol (60ppm via ração) para o controle de doenças respiratórias. Sete dias após o início do tratamento, 27 suínos apresentaram dificuldade de locomoção, "caminhar em brasa", tremores musculares e anorexia. Vinte e dois animais morreram, 10 recuperaram-se e dois foram encaminhados ao Laboratório de Patologia Animal (CAV-UDESC) para serem necropsiados. Para esclarecer a possível influência do florfenicol na toxicidade da salinomicina foi realizada a reprodução experimental da doença utilizando 12 suínos, divididos em 4 grupos com 3 animais cada, tratados por 16 dias com rações contendo: Grupo 1 = sem aditivos, Grupo 2 = 50ppm de salinomicina, Grupo 3 = 40ppm de florfenicol e Grupo 4 = 50ppm de salinomicina e 40ppm de florfenicol. Somente os animais do Grupo 4 adoeceram. A doença clínica foi reproduzida a partir da ingestão de 24,67mg/kg/PV de salinomicina e 19,74 mg/kg/PV de florfenicol. Tanto a intoxicação natural quanto a experimental por salinomicina associada ao uso de florfenicol provocaram um quadro de miopatia caracterizado na histologia por degeneração hialina e necrose flocular das fibras esqueléticas, com infiltrado macrofágico, associada às figuras de regeneração na musculatura esquelética e áreas multifocais de proliferação de fibroblastos, sendo mais intensas nos músculos longissimus dorsi e semimembranoso. Conclui-se que, o florfenicol tem a capacidade de ocasionar o acúmulo do ionóforo salinomicina no organismo animal, resultando em um quadro de miopatia tóxica.(AU)


Subject(s)
Animals , Poisoning/veterinary , Sus scrofa , Myotoxicity/etiology , Ionophores/toxicity , Anti-Bacterial Agents/toxicity , Respiration Disorders/veterinary , Diet/veterinary , Animal Feed
3.
Pesqui. vet. bras ; 31(9): 812-816, set. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: lil-602175

ABSTRACT

Sob consenso recente em pacientes humanos, os valores basais da pressão intra-abdominal (PIA) e seus prováveis limiares em casos mórbidos, foram estipulados com intuito de favorecer a homogeneidade de estudos científicos, além de fornecer diretrizes para conduta diagnóstica e terapêutica destes pacientes. Valores basais e alterações na pressão intra-abdominal em animais não são ainda suficientemente conhecidos e cientificamente determinados. Médicos veterinários necessitam conhecer melhor os estados mórbidos que cursam com Hipertensão Intra-Abdominal (HIA) ou Síndrome de Compartimento Abdominal (SCA). O presente estudo objetivou testar em cães a técnica já descrita sob consenso na medicina como modelo de mensuração da pressão intra-abdominal, assim como determinar os valores normais para a espécie. Foram utilizados 15 cães hígidos, machos e fêmeas, homogêneos e todos sem raça definida. A mensuração da pressão intra-abdominal foi realizada por meio da técnica indireta de sondagem vesical e utilização de coluna de água com régua graduada em cm de H2O, sendo seu valor final convertido para a unidade de mm de Hg. Foi observado valor mínimo subatmosférico (abaixo de zero mm de Hg) até o valor máximo de 3,75 mmHg. Houve importante variação entre os valores encontrados individualmente em determinados cães, colocando sob discussão questões como massa corporal, freqüência/volume total de solução fisiológica a ser infundida e agitação destes pacientes no momento do exame. Os valores limítrofes encontrados são considerados fisiológicos, indicando confiabilidade da técnica e possibilidade do seu emprego clínico. A ausência de sedação e utilização de sonda uretral não inviabilizou a realização da mensuração, porém podendo culminar numa sub ou superestimativa dos valores encontrados.


In order to favor the homogeneity of scientific studies and to provide guidelines on the diagnosis and therapy, human basal values of the intra-abdominal pressure (IAP) and their probable thresholds in morbid cases were recently established. However, basal values and changes in the intra-abdominal pressure in animals are still partly unknown and not scientifically confirmed. Veterinarians have the need to expand their knowledge on morbid conditions that develop with Intra-Abdominal Hypertension (IAH) or Abdominal Compartment Syndrome (ACS). The present study aims to test in dogs the technique adopted in human medicine as a model for measurement of intra-abdominal pressure (1) and determine normal values for the species (2). Fifteen known mongrel healthy dogs, males and females and homogenous were tested. The measurement of IAP was done through an indirect technique which involves catheterizing the bladder and using a water column with a graduate ruler in cm of H(2)0 - its final value converted to mm of Hg. The values observed ranged from a minimum sub atmospheric value (below of zero mm of Hg) to 3,75 mmHg. There was a considerable variation within the individual values observed in some animals, bringing up considerations related to body mass, frequency/total volume of the physiologic solution to be administered and inquietude of these dogs during the treatment. The thresholds values found are considered physiologic, indicating reliability of the technique and possibility of its clinical use. The absence of sedation and the use of urethral catheter did not compromised the measurement, however could have resulted in under- or overestimation of the values found.


Subject(s)
Animals , Dogs , Oliguria/veterinary , Pressure , Respiration Disorders/veterinary , Compartment Syndromes/veterinary , Abdominal Abscess/veterinary , Heart Failure/veterinary
4.
Alexandria Journal of Veterinary Sciences [AJVS]. 2010; 29 (1): 95-106
in English | IMEMR | ID: emr-110681

ABSTRACT

2390 Living sheep of different ages [1-12 months], sexes and breeds [Braky-Rhmany-Baladi] were examined clinically in the field for investigation of the animals which suffered from signs of respiratory manifestation [nasal discharge [serous-mucoid-mucopurulent], rapid breathing, severe dyspenea, pyrexia [rectal temp 40-41 c]. congested mucous membranes, lacrimation, coughing and abnormal lung sound by auscultation. The study was carried out on [150] pneumonic lambs. The morbidity rate was 6.2% [150/2390], mortality rate was 7.4% and fatality rate was 19.3% [29/150]. Bacteriological examination revealed that [75] samples were positive for bacterial growth with percentages [50%] from previously affected sites of samples. In total out of [127] bacterial isolates. Concerning Gram positive bacteria; Staphylococcus aureus was 10 [6.7%], Streptococcus 8 [5.3%], Staphylococcus epidermidis 14[9.3%].while the gram negative bacteria were identified as E, coli 30 [20%] Proteus sp 28 [13.3%] Enterobacter sp 9 [6%] Klebseilla pneumoniae subsp pneumoniae 5 [3.4]% Klebseilla ozaenae 7 [4.7%], Citrobacter diversus 6 [4%], Pasteurella multocida 2 [1.3%], Providencia 2 [1.3%], Pseudomonas aerugenosa 14 [9.3%] isolated from the different examined collected samples. Bacteriological examination for [14] lung samples revealed that Staphylococcus aureus and Escherichia coli were isolated from two samples [14.2]% and other bacteria were Mannheimia haemolytica, Pseudomonas Aerugenosa, Enterobacter agglumerans, Haemophillus somuns every one of them were isolated from one sample [7.1%]. Only actinomyces pyogenes was isolated from three samples [21.3%]. The bacterial examination of lung samples showed that; all isolate were single such as actinomyces pyogens from two samples [14.2], mannheimia haemolytica, haemophillus somnus Enterobacter agglomerans, Staph .aureus every one of them was isolated from one samples [7.1]%. Except two isolates were isolated from mixed cultures; Escherichia coli +Actinomyces pyogenes and E.coli +Staph aureus .Every isolates was isolated from 1sample [7.1%]. Sensitivity test revealed that most isolates were highly sensitive to Enrofloxacin, Cephaloexine, and Ampicillin and were resistant to streptomycin


Subject(s)
Animals , Respiratory Tract Diseases/epidemiology , Dyspnea/veterinary , Respiration Disorders/veterinary , Cough/veterinary
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